domingo, 7 de março de 2010

Pequeno Presente... Grande Confusão

Aceite. Não posso. Orgulho? Ah, não. Não é orgulho não, mas isso não, jamais. Jamais. Sou grato, mas não vou aceitar e não me queira mal por isso. Não quero te aborrecer, mas quero que aceite. Qual é o problema? Princípios. Apenas isso. Nossa relação tem outra natureza, aliás, uma linda natureza. Você me comove e eu fico envaidecido por tudo. Não me faça chorar, hein!!! Você é que me faz chorar. Por favor. Só desta vez, aceite. Não. É um presente. Não posso. Eu é que não posso ficar com isso. Que quer? Que jogue fora? Não dá. Desculpe. Não vou aceitar. Então não posso dar um presente? O que há de errado? Está fazendo com que me sinta pequena. Envergonhada. Só pensei que poderia usar comigo. Quero que aceite. Não insista. Já disse: não! Só desta vez, por favor. Não farei mais isso. Preciso ir. Aonde vai? Ao médico. Já falei das tonteiras. E agora você me deixou pior. Não fique assim. Procure entender. Estou atrasada. Vai aceitar ou não vai? Já disse. É não e pronto. Você é complicado. E você insistente. Eeeeeu! Conseguiu. O que? Fazer-me chorar. Era isso que queria? Fazer de mim uma ameba? O que vai dizer ao médico? Que me receite um veneno. Creduuuuu! Ah, era lilás. O que? Meu vestido. Que vestido? Quantos vestidos meus você conhece? Lilás? Não era azul? E nem meu esmalte era branco. Não? Estava sem os óculos. Acho que estava mesmo sem cor. Desculpe. Nada não. Falei pra te azucrinar. Preciso ir. Não vá. Aceite por favor. Depois nos falamos. ... Voltei. Ufa! Que bom que aceitou. Estou aliviada. E que o médico disse? Nada. Como nada? Não disse a ele que estava com tonturas? Falei nada não. Apenas disse a ele que eu ia morrer. Você falou isso? Sim. Qual o problema? E aí? Ele respondeu que morremos do que vivemos. Compreendi minha morte. É? Diga, vai morrer de que? Ora, se morremos do que vivemos então só posso morrer de AMOR.

2 comentários:

  1. Oiiii Lindona! Adorei o site que vc. indicou...Parabéns...bjooos.

    Nilza

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  2. Alguém, sabendo mais da vida que eu, dizia que as pepitas de ouro nunca se acham enterradas no chão, mas sobre a terra, às margens de regatos preguiçosos... Conhecendo você, só posso optar por DOCUÇRA! Porque suas TRAVESSURAS me levariam ao hospital... Felizmente me levaram antes à sua crônica PEQUENO PRESENTE... de que pra variar, discordo do título: pra mim é "Presente sem preço". Tou daqui, roendo as unhas de inveja: cinema novo, glauberiano, purinho! Fez pra me humilhar! kkk! (não sei escrever diálogos) e você deu banho! Querendo aprender, sabe quantas vezes li? Dois dígitos! Deus, agora não aguento ela no MSN ! rsrs! "Ora, se morremos do que vivemos então só posso morrer de AMOR!"... Tá vendo por que digo que não me conformo com aqueles quinze anos? Xapralá! Bjokas!!!

    Dilermando Cardoso - Bom Despacho - MG

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